Segundo Pablo Said, CEO e entusiasta do mercado imobiliário, um movimento significativo tem chamado a atenção nos últimos anos: cada vez mais jovens estão optando por viver em apartamentos menores e aderindo a espaços compartilhados. Essa transformação no estilo de vida reflete mudanças profundas nas prioridades, nos valores e no comportamento de consumo dessa geração.
Essa tendência não se limita apenas às grandes metrópoles. Ela se espalha por diversas cidades, acompanhando a evolução do conceito de moradia. A busca não é mais somente por espaço, mas sim por praticidade, mobilidade e experiências. Confira!
Por que os jovens estão preferindo apartamentos menores?
A primeira razão que explica essa preferência está diretamente ligada à praticidade. Os jovens priorizam a facilidade de manutenção e a otimização do tempo. Apartamentos compactos demandam menos limpeza, menores custos de manutenção e proporcionam uma vida mais funcional. Além disso, a localização tem se tornado um fator decisivo. Morar em regiões centrais, próximas ao trabalho, universidades e centros de entretenimento, permite que os jovens reduzam o tempo no trânsito e tenham acesso facilitado a serviços.
A adesão aos espaços compartilhados, como coworkings, colivings e áreas comuns em condomínios, está alinhada ao desejo dos jovens por conexão e colaboração. Conforme Pablo Said, essa geração valoriza o senso de comunidade e a possibilidade de compartilhar experiências, conhecimentos e recursos. Esse modelo também permite otimizar os custos, uma vez que os gastos com manutenção, serviços e infraestrutura são divididos entre os moradores ou usuários.
Como a mudança no estilo de vida influencia essa escolha?
O estilo de vida dos jovens atualmente é muito mais dinâmico e voltado para experiências do que para a acumulação de bens materiais. De acordo com Pablo Said, entendedor das transformações do mercado, há uma valorização crescente por viagens, lazer, desenvolvimento pessoal e profissional, em vez de investir em grandes imóveis e mobílias. O trabalho remoto, que se consolidou nos últimos anos, também contribuiu para essa mudança.

Optar por apartamentos compactos e ambientes compartilhados traz uma série de vantagens. Os principais benefícios incluem:
- Redução de custos: menor gasto com aluguel, IPTU, condomínio, energia e manutenção.
- Sustentabilidade: menor consumo de recursos, como água e energia, alinhado às práticas mais conscientes.
- Localização estratégica: proximidade com transporte público, comércio, áreas de lazer e serviços.
- Facilidade na rotina: menos tempo dedicado à limpeza, organização e manutenção do lar.
- Acesso a serviços e comodidades: condomínios modernos oferecem academias, lavanderias, espaços gourmet e coworkings, sem a necessidade de investir nesses espaços individualmente.
Essa tendência é passageira ou veio para ficar?
Para Pablo Said, essa não é uma tendência passageira. Pelo contrário, ela tende a se consolidar ainda mais nos próximos anos. As novas gerações estão redefinindo o conceito de moradia, priorizando bem-estar, flexibilidade e qualidade de vida. O avanço da tecnologia, a popularização do home office, a preocupação com a sustentabilidade e a busca por conexões reais são fatores que sustentam essa mudança.
Além disso, o mercado imobiliário tem respondido a essa demanda com lançamentos que oferecem plantas inteligentes, espaços otimizados e áreas comuns cada vez mais bem equipadas. A decisão dos jovens de trocar casas grandes por apartamentos menores e espaços compartilhados reflete uma transformação profunda no modo de viver contemporâneo. Eles buscam mais do que somente um lugar para morar — procuram praticidade, experiências, economia e qualidade de vida.
Seguindo essa tendência, como bem pontua Pablo Said, o futuro da moradia estará cada vez mais conectado com os valores da nova geração: sustentabilidade, mobilidade e comunidade. Entender essa mudança é essencial para quem deseja investir, atuar ou simplesmente se adaptar às novas dinâmicas do mercado imobiliário.
Autor: Cowper Persol